POR QUE AS FUSÕES DE PARTIDOS AGORA SÃO TÃO IMPORTANTES?
1. O PSB e o PPS anunciaram a fusão de seus partidos. O PTB e o DEM informaram que analisam a fusão de seus partidos. Outras fusões estão em análise ainda de forma discreta ou especulativa. Por que tudo de uma vez só? E agora?
2. Os sêniores do Congresso e os líderes partidários com força de aglutinação sabem que um elemento componente da crise política é a desintegração da Câmara de Deputados –representação do Povo- com 28 partidos. O partido com maior número de deputados é o PT com 13,6% dos deputados. Segue o PMDB com 12,8%. O PSDB maior partido de oposição tem 10,5% dos deputados. PSD, PP e PR uns 7% cada. PTB, DEM, PRB e PDT uns 4,5% cada. Etc.
3. Num quadro de crise e executivo fraco, ninguém manda. Cada caso é um caso, cada lei é uma lei, cada momento é um momento, cada dia uma manchete nova na imprensa. Ou com Mateus 6:34: "Não se preocupe com o dia de amanhã: ele trará suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal."
4. O PT e o PSDB convergem para uma reforma política de seus interesses com o voto distrital misto. Mas do outro lado há 76% dos deputados que não estão ali para ver seus partidos e mandatos desaparecerem –ou quase isso. Todos sabem que essa pulverização da Câmara de Deputados é insustentável. O tal presidencialismo de coalizão passa a ser presidencialismo de varejo, presidencialismo-quitanda.
5. Dessa forma, a reforma política que virá tenderá a reduzir esses 28 partidos à metade, uns 15, na eleição de 2018. Nunca as maquininhas de calcular dos parlamentares foram tão usadas, com seus assessores fazendo todo tipo de cálculos, de forma a avaliar quem ganhará ou perderá em cada hipótese.
6. Sendo assim, com a redução das representações partidárias à metade de hoje na Câmara de Deputados, os partidos de representação de 3% ou menos ou desaparecem ou se tornam irrelevantes. Essa é a razão de fundo para que as fusões sejam estimuladas e venham ao centro do palco para serem efetivadas, discutidas ou mesmo especuladas.
7. Todos precisam estar no grupo intermediário de 7% a 10%, de forma a que sejam relevantes mesmo num efetivo presidencialismo de coalizão.
Créditos Blog do Cesar Maia
1. O PSB e o PPS anunciaram a fusão de seus partidos. O PTB e o DEM informaram que analisam a fusão de seus partidos. Outras fusões estão em análise ainda de forma discreta ou especulativa. Por que tudo de uma vez só? E agora?
2. Os sêniores do Congresso e os líderes partidários com força de aglutinação sabem que um elemento componente da crise política é a desintegração da Câmara de Deputados –representação do Povo- com 28 partidos. O partido com maior número de deputados é o PT com 13,6% dos deputados. Segue o PMDB com 12,8%. O PSDB maior partido de oposição tem 10,5% dos deputados. PSD, PP e PR uns 7% cada. PTB, DEM, PRB e PDT uns 4,5% cada. Etc.
3. Num quadro de crise e executivo fraco, ninguém manda. Cada caso é um caso, cada lei é uma lei, cada momento é um momento, cada dia uma manchete nova na imprensa. Ou com Mateus 6:34: "Não se preocupe com o dia de amanhã: ele trará suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal."
4. O PT e o PSDB convergem para uma reforma política de seus interesses com o voto distrital misto. Mas do outro lado há 76% dos deputados que não estão ali para ver seus partidos e mandatos desaparecerem –ou quase isso. Todos sabem que essa pulverização da Câmara de Deputados é insustentável. O tal presidencialismo de coalizão passa a ser presidencialismo de varejo, presidencialismo-quitanda.
5. Dessa forma, a reforma política que virá tenderá a reduzir esses 28 partidos à metade, uns 15, na eleição de 2018. Nunca as maquininhas de calcular dos parlamentares foram tão usadas, com seus assessores fazendo todo tipo de cálculos, de forma a avaliar quem ganhará ou perderá em cada hipótese.
6. Sendo assim, com a redução das representações partidárias à metade de hoje na Câmara de Deputados, os partidos de representação de 3% ou menos ou desaparecem ou se tornam irrelevantes. Essa é a razão de fundo para que as fusões sejam estimuladas e venham ao centro do palco para serem efetivadas, discutidas ou mesmo especuladas.
7. Todos precisam estar no grupo intermediário de 7% a 10%, de forma a que sejam relevantes mesmo num efetivo presidencialismo de coalizão.
Créditos Blog do Cesar Maia
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