PT aprova federação com PCdoB e PV
Partido deve ainda avaliar aprovação de nome de Geraldo Alckmin para vice-presidência em chapa com Lula e uma proposta de coligação com o PSB
O PT aprovou a federação com PCdoB e PV durante uma reunião do diretório nacional do partido realizada nesta quarta-feira (13).
Cerca de 90 partidários estiveram presentes na sessão virtual, que também analisou e aprovou o estatuto da federação formada entre as siglas — cuja união já havia sido selada em março.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nome da federação para concorrer às eleições presidenciais, não participou do debate porque retornava de Brasília a São Paulo.
Na pauta do encontro, também está a aprovação do nome de Geraldo Alckmin como pré-candidato à vice-Presidência da República na chapa com Lula. O ex-governador paulista foi indicado pelo PSB na última sexta-feira (8).
Além disso, o PT também deverá avaliar, na parte da tarde, a proposta de uma coligação com o PSB. Os partidos trabalhavam inicialmente com a ideia de formar uma federação, mas as negociações não avançaram.
Federações e coligações
As federações permitem que dois ou mais partidos atuem de forma unificada e permanente durante as eleições e na legislatura, devendo permanecer com a união em âmbito nacional por no mínimo quatro anos.
Elas foram promulgadas pelo Congresso Nacional em setembro de 2021, na Reforma Eleitoral, e julgadas constitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro. Os partidos têm até o dia 31 de maio para definir se querem formar federações.
Já as coligações, que serão autorizadas nas eleições 2022 somente para o pleito majoritário — ou seja, para disputas de governos estaduais, Senado ou presidência da República –, são apoios entre os candidatos e partidos que podem ser celebrados de diferentes formas ao redor do país e que se mantêm limitados ao período eleitoral.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais
Créditos CNN
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