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Mostrando postagens de setembro, 2015

Elias Khalil - Membro do Comite Central do PC do B - fala sobre a perda de 2 deputados federais para a Rede de Marina Silva

O PCdoB perdeu dois deputados federais nesta janela do TSE para troca de partidos. Só quem é do PCdoB sabe o quanto custa a nós formar um quadro partidário. São anos e anos de todo tipo de investimento, inclusive político. A vida é assim. Quando o ambiente se radicaliza e a tomada de posições vira um imperativo, não se tem alternativa. Alguns mantém princípios, mirando na estratégia e na justeza do que queremos. Outros buscam salvar a própria pele. Pessoalmente não os tratare i como "inimigos de classe" ou "traidores". O processo histórico tem dessas coisas e nada que vem do homem me surpreende. São dois jovens que a crise reverte o raciocínio. Uns fazem história, outros vem a este mundo para nascer, viver e morrer. Muitos morrem em vida e muito cedo negam-se a fazer história, vão habitar a lata de lixo dela mais cedo do que se imagina. Ser comunista não é fácil. Difícil é ser contra algo que se chama "rede" e "sustentabilidade". E é vida fácil

PMDB DO RIO DE JANEIRO E O APOIO COMPULSÓRIO À DILMA!

         1. A imprensa tem divulgado e reiterado que o PMDB do Rio é o mais solidário à presidente Dilma.  Isso não se dá por razões programáticas ou políticas, mas por razões pragmáticas.          2. A proximidade dos governos do Rio -Estado e Capital- ao governo federal se deu intensamente com Lula e -por sucessão- com Dilma. Com S.Paulo e Minas controlados pelo PSDB, restou o Rio de Janeiro no "Triangulo das Bermudas". Quando do acordo entre MG e RS no início do governo FHC, o Rio já havia se beneficiado. FHC autorizou antecipar R$ 9 bilhões de reais dos royalties do petróleo, valorizando o barril a 17 dólares para cálculo dos pagamentos.          3. Lula e depois Dilma assinaram vários convênios e compromissos com os governos do PMDB no Estado e na Capital.  Novos empréstimos, novas obras, novos programas... Os de menor valor e de curto prazo foram sendo realizados.  Mas aqueles de maior valor e prazo exigiam uma maturação que ia -e vai- até o segundo governo Dilma.     

Deputado federal Alessandro Molon se desfilia do PT e vai para a Rede, de Marina Silva

Na carta de desfiliação, deputado federal evita críticas à presidenta e não explica motivos para desligamento do partido LEANDRO RESENDE Rio - O deputado federal Alessandro Molon se desfiliou na noite desta quinta-feira do PT. Ele irá para Rede Sustentabilidade, o partido da ex- candidata  à Presidência Marina Silva, cujo registro foi enfim aprovado na última terça-feira. Ele foi duas vezes deputado estadual e está na Câmara pela segunda vez, tendo sido candidato a prefeito do Rio em 2008.  Deputado federal Alessandro Molon deixa o PT e vai para a Rede, de Marina Silva Foto: Divulgação Numa  carta  de apenas três parágrafos entregue por seus assessores na sede municipal do PT, Molon seguiu o protocolo legal, não fez críticas ao mandato da presidenta Dilma Rousseff ou expôs as razões que o levaram a sair do partido - fala apenas em “honra” por ter feito parte dos quadros do partido. Uma vez legalizada, a Rede deve lançar  candidatos  nas principais capitais do país, e o n

Ninguém sério neste País vai entrar nesta aventura de impeachment, afirma Rebelo

Ministro da Ciência e Tecnologia declara, em entrevista, que não há forças reunidas capazes de demover a presidenta e que Dilma tem todas as condições para concluir seu mandato. Ministro da C & T, Aldo Rebelo (PC do B/SP). Foto reprodução. O ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB), afirmou, em entrevista publicada nesta quinta-feira (24) pelo jornal Folha de S. Paulo, que a presidenta Dilma Rousseff “tem todas as condições” para concluir seu mandato e que as tentativas de golpe são uma aventura prejudicial para o Brasil. Para Rebelo, os grupos que pedem a destituição da presidenta não têm força suficiente para “levar isto à frente”. “Na minha opinião, qualquer tentativa de interromper este processo (mandato de Dilma) é uma aventura que a sociedade brasileira não vai permitir porque é prejudicial ao interesse público e do País”, defendeu. Ele ponderou ainda que “ninguém sério neste País vai entrar nesta aventura de impeachment”. O ministro observou qu

SENADOR JOSÉ SERRA EM CAMPANHA!

José Serra (PSDB/SP) - Foto reprodução.      1. Os que imaginaram que a futura candidatura a presidente do PSDB estaria entre o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin se enganaram redondamente.      2. É verdade que Aécio calibra sua retórica desde o palanque da oposição. É verdade que Alckmin veste com perfeição a farda de um presidente conciliador.       3. Mas, em Brasília, nos corredores e gabinetes do Senado e da Câmara quem se movimenta é Serra. Tornou-se um interlocutor de confiança do presidente do Senado. Nunca, em toda a sua longa carreira parlamentar, sua produção legislativa foi tão política e tão diversificada.       4. Seu alcance atinge o interesse de governadores e prefeitos. E seu foco varia e procura responder tanto às aflições políticas quanto econômicas da conjuntura.        5. Os ruídos dos bastidores garantem que Serra não está preocupado em costurar a convenção do PSDB de julho de 2018. O que estaria atraindo a sua atenção são os detalhes do proc

O golpe é para 'privatizar tudo' - afirma economista de renome.

Créditos da foto: Marcos Fernandes A economista Elena Landau, que foi apelidada de 'musa das privatizações' durante o reinado de FHC, escancara os interesses que movem esta conspiração. Animados com a possibilidade do impeachment da presidenta Dilma, alguns tucaninhos começam a abrir o bico e a revelar as verdadeiras razões deste golpe. Em artigo publicado na Folha desta quinta-feira (17), a economista Elena Landau, que foi apelidada de "musa das privatizações" durante o triste reinado de FHC, escancara os interesses que movem esta conspiração. Para ela, "é hora de privatizar" - de preferência, entregando o patrimônio público e as riquezas nacionais para o capital estrangeiro.   A entreguista Elena Landau, conhecida por seu doentio complexo de vira-lata, teve papel de destaque no criminoso processo da "privataria tucana" - tão bem descrito no livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr.. Ela foi assessora da presidência do BND

POLÍTICA: Movimentos populares criticam cortes anunciados pelo governo federal

Impacto em gastos sociais é o que mais preocupa os setores populares, que acreditam que “a conta da crise não dever ser paga pelos trabalhadores”. 16/09/2015 Da Redação       Movimentos populares lançaram comunicados em que se posicionam no atual cenário político e social no Brasil. Nos documentos, há críticas às medidas econômicas adotadas no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT). O novo pacote de medidas fiscais anunciado recentemente pelo Governo Federal prevê corte em gastos sociais, como no Minha Casa, Minha Vida, na subvenção agrícola e na saúde. Grupos como MST, MTST e CUT mostraram sua insatisfação afirmando que os trabalhadores não podem pagar pela crise. “A declaração do governo foi lamentável em um momento de crise como o que vivemos agora. Há outros mecanismos de arrecadar recursos além de tirar o financiamento de programas e áreas sociais. O governo precisa fazer o que nunca foi feito nesse país: taxar as grandes fortunas e fazer uma auditoria da dívida

Governadores defendem CPMF e negociam com Câmara e Senado

Reunidos com parlamentares da base aliada no Congresso Nacional, governadores de oito estados – Bahia, Rio de Janeiro, Tocantins, Piauí, Alagoas, Ceará, Amapá e Minas Gerais – e representantes de Sergipe, Acre e do Rio Grande do Sul reiteraram, nesta quarta-feira (16), que são favoráveis à recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), como foi proposta pelo governo há dois dias. Eles estiveram reunidos hoje com os presidentes do  Senado , Renan Calheiros, e da  Câmara , Eduardo Cunha. Pezão é um dos governadores que defendem a volta a CPMF. Foto: Jonas Pereira/Agência Senado Os governadores defendem que a arrecadação não fique apenas com a União e que o percentual cobrado seja superior ao 0,2% sinalizado, para que seja dividido também com Estados e municípios. “Estamos irmanados em defesa da CPMF e pedindo ampliação para 0,38%” , defendeu o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Ele explicou que a proposta dos estados é pelo co

POSIÇÃO DO MST FRENTE À CONJUNTURA POLÍTICA E A SITUAÇÃO DA REFORMA AGRÁRIA

1. A sociedade brasileira tem construído a democracia nas contradições da luta de classes. Ainda temos muito que avançar, mas não permitiremos nenhum retrocesso nos direitos conquistados na luta do nosso povo. 2. Nos somamos à construção da FRENTE BRASIL POPULAR, e a todas as iniciativas de lutas da classe trabalhadora brasileira, em defesa de seus direitos e das causas nacionais, como a mobilização prevista para dias 2 e 3 de outubro, em defesa de mudanças na politica econômica e na disputa do petróleo, para o povo brasileiro. Frente aos projetos de privatizar a Petrobrás e entregar o pré-sal, rompendo a legislação de partilha e dos royalties para educação. 3. Reconhecemos a existência de uma crise econômica mundial, mas não admitimos que as trabalhadoras e os trabalhadores paguem essa conta. Somos contra o ajuste fiscal e consideramos que o governo Dilma está implementando medidas de ajuste neoliberal, que ferem direitos dos trabalhadores e cortam investimentos socia

Manutenção dos programas sociais é prioridade do governo Dilma, diz Guimarães

D eputado  José Guimarães (PT-CE). Foto PT O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), rebateu nesta quarta-feira (9) especulações e insinuações de jornais e da oposição sobre cortes em programas nas áreas sociais. Segundo ele, há uma “cantilena da oposição” sobre cortes de gastos, seguindo a cartilha neoliberal do PSDB adotada durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). “ No nosso governo isso não acontece. Nós não podemos cortar investimentos. Programas sociais são investimentos”, assegurou. Para Guimarães, a lógica do PSDB e seus aliados antipopulares seria a de implementar cortes em programas como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida e outros com grande impacto no dia a dia do povo brasileiro. O líder enfatizou que o governo tem “enorme responsabilidade com os programas sociais, porque são eles que vão sustentar a retomada do crescimento da economia brasileira”. Na avaliação do parlamentar, qualquer governante sem compromisso com a n

Afinal porque o PT e o governo não reagem?

Provavelmente hoje essa é a pergunta que mais passa na cabeça, não só de petistas, mas de aliados, militantes da ultra esquerda e bem provável até de setores da direita reacionária. Para entender o porque é necessário voltar um pouco na história. O PT surgiu da luta, da disputa e do embate, construiu a si e a sua imagem negando acordos e negociatas. Esse é um dos motivos pelos quais durante anos foi “acusado” de radical, seja pela defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, seja pelo rigoroso critério que estabelecia para fazer alianças eleitorais e mesmo pela sua recusa em participar de governos fora de seu restrito campo de alianças partidárias. Entre 1994 e 1998, parcelas importantes do partido começam a rever essa política rigorosa de alianças políticas e eleitorais. E assim, em 2002, o PT rompe a sua tradição e, explicita ou implicitamente, faz uma aliança com parcela do grande empresariado nacional, com José de Alencar do extinto Partido L