Pular para o conteúdo principal

POLÍTICA - ELEIÇÕES 2022 - O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) diz que PSDB pode abrir mão de candidatura presidencial: 'Temos de radicalizar no centro'

 O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG).

BRASIL
URL curta
1 0  0
Nos siga no

O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) disse neste sábado (13) que o PSDB deve avaliar a hipótese de não lançar candidatura própria para as eleições presidenciais brasileiras de 2022.

Candidato à Presidência da República em 2014, o político sugeriu que o PSDB pode aliar-se a outra candidatura, caso ela tenha mais viabilidade de derrotar o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT). A declaração foi dada em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

"Temos de radicalizar no centro. Temos de propor, construir um centro ampliado para fazer frente ao Bolsonaro e ao Lula. Centro ampliado tem de ter de Ciro [Gomes, do PDT] a PSDB, MDB, DEM, com o [ex-ministro Luiz Henrique] Mandetta, Luciano Huck, o [governador gaúcho tucano] Eduardo Leite e o [presidente do Senado pelo DEM-MG] Rodrigo Pacheco", afirmou o tucano.

Aécio Neves disse que respeita "o direito" dos governadores tucanos João Doria, de São Paulo, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, se lançaram na disputa presidencial, mas afirmou que o governador paulista tenta impor sua candidatura de maneira autoritária e é obcecado pelo marketing.

"Ninguém será candidato pela imposição. É uma construção. Não se constrói uma candidatura como se preside uma reunião do Lide [grupo empresarial que era liderado por Doria], com um apito na boca, dizendo quem pode falar e quem deve calar. O governador tem virtudes, mas sua obsessão pelo marketing impede que muitas dessas virtudes possam ser vistas", disse.
Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência da República, com o ex-jogador Ronaldo (centro) e o senador eleito José Serra, durante carreata, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro (RJ), nas eleições de 2014.
© FOLHAPRESS / EDUARDO ANIZELLI
Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência da República, com o ex-jogador Ronaldo (centro) e o senador eleito José Serra, durante carreata, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro (RJ), nas eleições de 2014.

Eleito para a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, Aécio Neves disse que vai tentar "suprir as lacunas" deixadas pelo governo Bolsonaro na política externa brasileira.

"Meu papel agora é suprir as lacunas que a gestão de política externa brasileira. Temos de tentar restabelecer a política externa, temas como o ambiente, de que o Brasil se afastou. Não podemos nos arvorar como Poder Executivo, mas temos instrumentos para discutir mecanismos para permitir a reinserção maior do Brasil no mundo", declarou.

tucano comentou ainda o impacto da Operação Lava Jato e sobre o papel de Sergio Moro.

"Houve virtudes. Criminosos foram condenados, presos. Mas a criminalização da política e as arbitrariedades foram enormes. Eu mesmo assinei um documento em favor do direito de Lula de ter um processo legal. O grande mal da Lava Jato foi misturar criminosos e gente de bem na vida política. Janot tinha pretensões políticas. [...] Sobre o Moro, não vou entrar no mérito de ilegalidades. Ele ajudou muito a fragilizar muito a Lava Jato na hora em que aceitou ser ministro da Justiça de um governo que ajudou, direta ou indiretamente, a eleger", completou.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POLÍTICA - CORRIDA ELEITORAL

POLÍTICA - CORRIDA ELEITORAL ******************  CORRIDA ELEITORAL  Lula jantou com caciques do MDB. No cardápio, a tentativa de conseguir o apoio do partido já no primeiro turno, com a fritura da candidatura de Simone Tebet. ..........................  Ficou para 7 de maio o lançamento da pré-candidatura de Lula. ..........................  Continua a novela do vice de Bolsonaro. Segundo o presidente, há "90% de chances" de ser Braga Netto.  ****************** Créditos UOL

FERNANDO HADDAD - ”Antiantirracismo”

  FERNANDO HADDAD - ”Antiantirracismo” Sabemos que, ainda hoje, há uma prática no Brasil de simplesmente negar o racismo. Todo aquele discurso eugênico de embranquecer o país, que prevaleceu até os anos 1930, deu lugar à ideia de democracia racial, supostamente evidenciada pela miscigenação. Anos antes da Abolição, foi aprovada a Lei Saraiva (1881), que negava aos analfabetos o direito de votar. Na virada do século 19, os alfabetizados representavam 15% da população. Entre os negros, esse número, considerados censos latino-americanos com recorte racial (Cuba e Porto Rico), devia girar em torno de 2%. Essa realidade só veio mudar com o fim da ditatura militar, cem anos depois, em 1985, quando a taxa de analfabetismo no Brasil ainda era de 22%. A de negros, de cerca de 36%. O povo passou a votar. A luta pela universalização do direito à educação ganhou impulso. E logo os negros bateram à porta da universidade, que permanecia fechada. Vieram o Prouni (2004), o Reuni (2007), o Enem/SiSu (2

Michelle e Eduardo incitavam Bolsonaro a dar Golpe de Estado, diz Cid em delação

Michelle e Eduardo incitavam Bolsonaro a dar Golpe de Estado, diz Cid em delação.  Créditos Aguirre Talento/Colunista do UOL, leia mais: https://noticias.uol.com.br/colunas/aguirre-talento/2023/11/10/michelle-e-eduardo-incitavam-bolsonaro-a-dar-golpe-diz-cid-em-delacao.htm   ------------------------------------------------ Seja bem vindo (a)!!! Te convido a seguir as nossas redes sociais! - https://capitaofernando.blogspot.com/2023/11/siga-as-redes-sociais-do-blog-do.html   - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - LFS Política - Acúmulo de Postagens - https://docs.google.com/document/d/1ZeTS-6ffHRGN_RcyIjGw66frUpRzywjhCpe0ZGLoFpA