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Políticos e intelectuais latino-americanos pedem a Ciro Gomes que desista da candidatura e apoie Lula - créditos Agência Xinhua

 




Políticos e intelectuais latino-americanos pedem a Ciro Gomes que desista da candidatura e apoie Lula


 

Rio de Janeiro, 21 set (Xinhua) -- Políticos e intelectuais latino-americanos pediram em carta enviada ao candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT) à Presidência do Brasil, Ciro Gomes, que desista da candidatura, facilitando, assim, a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), nas eleições de 2 de outubro.

A carta é assinada, entre outros, pelo ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1980, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, o ex-presidente do Equador Rafael Correa, o ex-ministro boliviano Juan Ramón Quintana Taborga, a senadora colombiana, Piedad Córdoba, o sociólogo e escritor argentino Atilio Borón e o cineasta colombiano Hernando Calvo Ospina.

"Ainda há tempo de reparar seu erro, companheiro Ciro. Dirija-se a seus apoiadores e diga-lhes que a urgência da luta contra o fascismo não lhes deixa outra escolha a não ser apoiar a candidatura presidencial de Lula", pedem os signatários ao brasileiro.

"Peça-lhes este voto, crucial para derrotar no primeiro turno ao capitão (da reserva do Exército) e presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e seus esquadrões armados", continua a carta.

Membros e ex-integrantes do PDT também divulgaram um manifesto contra a candidatura de Ciro Gomes à presidência da República e em favor do "voto necessário" em Lula.

Ciro Gomes, que já ficou em terceiro lugar nas eleições de 2018, aparece em terceiro lugar em todas a pesquisas de intenção de voto, com cerca de 7% das preferências e tem se negado a apoiar Lula, que já recebeu a adesão de vários partidos e de ex-candidatos presidenciais.

Pesquisa do Ipec divulgada esta semana mostrou que Lula segue liderando a disputa à Presidência da República com 47% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro segue estável com 31%. Considerando apenas os votos válidos, Lula teria 52% dos votos. 


Créditos Xinhua

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