O PANORAMA DAS ELEIÇÕES NO RIO VISTO DESDE..., BRASÍLIA! Ex-Blog de César Maia- ex-prefeito do Rio de Janeiro.
1. Há duas maneiras de ver –desde Brasília- as eleições de 2014 no Rio. Uma delas é que entre os grandes Estados, são as mais imprevisíveis. Vejamos o quadro para governadores. Em S. Paulo e Minas Gerais o binômio PSDB-PT certamente polarizará as eleições mais uma vez. No Rio Grande do Sul, o binômio será PT-PP. No Paraná será PSDB-PMDB. Na Bahia será PT-PMDB/DEM/PSDB. Em Pernambuco PSB-PT/PTB. E no Rio?
2. No Rio há um fatiamento para governador que torna a eleição imprevisível. PT, PMDB, PR, PRB, DEM, PSDB, PSOL, PSB, PROS, PSD, PDT... Entre os partidos maiores, talvez só o PP tenha uma coligação pré-definida com o PMDB. O que dificulta as decisões daqueles partidos maiores que sequer têm candidato a governador é que não há favoritos e que todos são competitivos para ir ao segundo turno.
3. As pesquisas com nomes e cenários mostram que PR, PT, PRB, DEM, PMDB, PSOL, PROS, PSB e a incógnita PSDB, todos se agrupam entre 20% e 5%. Mantido este fatiamento, a fronteira dos 15% tende a ser a fronteira para ir ao segundo turno.
4. Em Brasília, nem os presidentes do PT –ex e atual- têm unidade de avaliação. O ex garante, com entusiasmo, apoio ao candidato do PT e não quer papo. Seu marqueteiro oficial diz que depois de se votar em trabalhador e mulher, agora, uma boa TV levará o eleitor do Rio a um jovem. A atual não esconde sua dificuldade de engolir esse candidato do PT e abre a simpatia que tem pelo candidato do PMDB. Ambos –ex e atual-, abertamente, querem que qualquer um vença desde que não seja o PR. E o PRB tem a maior simpatia dos dois e a certeza da lealdade. Esse, desde já, será um palanque garantido e sem ruído, para ambos.
5. Os presidenciáveis de oposição sequer têm candidatos. O do PSDB sonha com a popularidade da anti-política esportiva. Mas seu sonho não tem correspondência ainda. Sua paciência getuliana pode ir dificultando ele mesmo no Rio. O PSDB tem dificuldades, digamos, históricas em aceitar a hegemonia do DEM. O presidenciável do PSB busca, com lupa, um candidato. Afinal, Marina liderava as pesquisas no Rio. Tentou o caminho da anti-política. Mas o escolhido disse não, de bate-pronto.
6. E a eleição presidencial –depois das manifestações nas ruas- não é garantia para ninguém e ainda abre um vetor significativo para o PSOL, que pode repetir os 20% do PV em 2010 e os mais de 20% do mesmo PSOL na capital em 2012.
7. Esse é um quadro confuso, estranho e atraente para os “analistas”. Quem acertar ganha uma pule de mil na Bolsa de Londres. Créditos: Ex-Blog César Maia
2. No Rio há um fatiamento para governador que torna a eleição imprevisível. PT, PMDB, PR, PRB, DEM, PSDB, PSOL, PSB, PROS, PSD, PDT... Entre os partidos maiores, talvez só o PP tenha uma coligação pré-definida com o PMDB. O que dificulta as decisões daqueles partidos maiores que sequer têm candidato a governador é que não há favoritos e que todos são competitivos para ir ao segundo turno.
3. As pesquisas com nomes e cenários mostram que PR, PT, PRB, DEM, PMDB, PSOL, PROS, PSB e a incógnita PSDB, todos se agrupam entre 20% e 5%. Mantido este fatiamento, a fronteira dos 15% tende a ser a fronteira para ir ao segundo turno.
4. Em Brasília, nem os presidentes do PT –ex e atual- têm unidade de avaliação. O ex garante, com entusiasmo, apoio ao candidato do PT e não quer papo. Seu marqueteiro oficial diz que depois de se votar em trabalhador e mulher, agora, uma boa TV levará o eleitor do Rio a um jovem. A atual não esconde sua dificuldade de engolir esse candidato do PT e abre a simpatia que tem pelo candidato do PMDB. Ambos –ex e atual-, abertamente, querem que qualquer um vença desde que não seja o PR. E o PRB tem a maior simpatia dos dois e a certeza da lealdade. Esse, desde já, será um palanque garantido e sem ruído, para ambos.
5. Os presidenciáveis de oposição sequer têm candidatos. O do PSDB sonha com a popularidade da anti-política esportiva. Mas seu sonho não tem correspondência ainda. Sua paciência getuliana pode ir dificultando ele mesmo no Rio. O PSDB tem dificuldades, digamos, históricas em aceitar a hegemonia do DEM. O presidenciável do PSB busca, com lupa, um candidato. Afinal, Marina liderava as pesquisas no Rio. Tentou o caminho da anti-política. Mas o escolhido disse não, de bate-pronto.
6. E a eleição presidencial –depois das manifestações nas ruas- não é garantia para ninguém e ainda abre um vetor significativo para o PSOL, que pode repetir os 20% do PV em 2010 e os mais de 20% do mesmo PSOL na capital em 2012.
7. Esse é um quadro confuso, estranho e atraente para os “analistas”. Quem acertar ganha uma pule de mil na Bolsa de Londres. Créditos: Ex-Blog César Maia
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