Tribunal de Contas brasileiro certifica segurança das urnas eletrônicas para eleições de outubro
Rio de Janeiro, 14 jul (Xinhua) -- O Tribunal de Contas da União (TCU) do Brasil concluiu que o sistema de urnas eletrônicas do país é seguro e que as eleições de outubro próximo não correm risco de serem adulteradas.
O TCU apresentou um relatório após analisar pela terceira vez as urnas eletrônicas e constatou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possui planos suficientes para prevenir, detectar, obstruir e neutralizar qualquer ação que ameace a segurança dos votos.
O moderno sistema de urnas eletrônicas do Brasil, que permite que se conheça em apenas poucas horas todos os resultados, apesar do tamanho continental do país, é questionado pelo presidente Jair Bolsonaro, que tem reiterado seguidamente não confiar nas urnas e pedido o voto impresso, algo que foi rechaçado pelo Congresso.
A auditoria do TCU avaliou a gestão de riscos para a proteção do processo eleitoral e a capacidade de evitar a interrupção da normalidade das eleições em caso de incidentes.
Em seu relatório, o TCU elogiou os testes de segurança realizados pelo TSE e a criação da Comissão de Transparência das Eleições (CTE), um grupo para receber sugestões de melhorias do processo eleitoral brasileiro.
"Sinto que o TSE se esforçou para aperfeiçoar a segurança interna do processo eleitoral, embora o sucesso do pleito também demande articulação com outras instituições e com a sociedade", explicou o auditor encarregado do relatório, ministro Bruno Dantas.
As eleições brasileiras se realizarão no dia 2 de outubro para a escolha do presidente, dos 27 governadores, deputados federais e senadores. No caso da Presidência e dos governos estaduais, se nenhum candidato obtiver a metade mais um dos votos, haverá um segundo turno, no domingo 30 de outubro.
Créditos Agência Xinhua
Comentários
Postar um comentário
Não serão tolerados ofensas.